Saiu Na Mídia – 08/07 a 15/07

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Especialistas explicam mudanças e apontam pontos positivos e negativos

Destaque do imposto na nota fiscal e cashback são apontados como aspectos favoráveis, mas redução tributária para produtos mais caros é considerada equívoco

Especialistas da área tributária, consultados pelo Valor, disseram que a aprovação do texto base da reforma tributária, na quarta-feira (11), pela Câmara dos Deputados, coloca o Brasil em novo patamar ao permitir que o consumidor veja a nota fiscal com a indicação do imposto pago, algo que só existe lá fora.

Além disso, ressaltaram a importância da não cumulatividade em cadeia em diferentes setores e, consequente, redução dos custos. Outra grande novidade para o Brasil é o cashback, já aplicado no mundo todo, com grande potencial redistributivo, mais eficaz do que alíquota zerada para atingir as famílias carentes.

Os especialistas criticaram a alíquota zerada para produtos mais caros, como carne e queijo e demais itens da cesta básica, consumidos em maior volume pelas famílias de maior poder aquisitivo que deveriam pagar os impostos desses produtos.

Unânime foi a crítica ao Imposto Seletivo. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, a criação do Imposto Seletivo é uma recriação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com seletividade para fins de política pública. Lina Santin, coordenadora do NEF/FGV, avalia que o imposto seletivo está se tornando um instrumento exclusivamente arrecadatório, com pouca efetividade, após a análise do texto aprovado pelos deputados.

Fonte: Especialistas explicam mudanças e apontam pontos positivos e negativos | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

Reforma tributária: entenda o que foi aprovado em votação na Câmara

Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (10), o Projeto de Lei Complementar (68/24) que regulamenta a reforma tributária. O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), conhecido como imposto do pecado, substituirão o atual sistema tributário sobre consumo, que funciona no modelo de taxação sobre taxação composta por PIS, CofinsIPI, ICMS e parte do ISS.

O objetivo do projeto é simplificar o processo de taxação e tornar transparente o imposto cobrado no preço final dos produtos e itens de consumo, que será de até 26,5%, somando o IBS e o CBS. O relator do projeto de lei é o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).

A reforma inicia a fase de adaptação em 2026 e, em 2033, entra em vigor por completo. No entanto, o texto aprovado pela Câmara ainda vai passar pelo Senado e, se aprovado sem alteração, para sanção do presidente Lula (PT).

A reforma tributária é necessária?

Na visão de Carlos Pinto, diretor do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a “reforma do sistema tributário brasileiro é necessária já que, ao longo dos anos, diversas emendas foram feitas na legislação. O Brasil é uma grande colcha de retalhos que traz dificuldade para entendimento, um conglomerado de leis, um sistema arcaico em que o consumidor não sabe quanto paga de imposto e que precisa ser substituído por meio da reforma no sistema tributário”.

Quais são as principais mudanças e polêmicas?

Proteína animal e redução de impostos

O texto inclui a carnes (de qualquer tipo), peixesqueijossalóleo de milhoaveia e farinhas na lista dos itens com alíquota zero.

Isso garante que o consumidor vai pagar menos na carne? Para o diretor, a resposta é não.

“Ainda que a alíquota seja zero na ponta, em toda a cadeia produtiva não houve a redução do impacto tributário. Com isso, a mudança não significa que a carne vai chegar mais barata para o consumidor final, já que não houve compensação na produção”, explica Carlos Pinto.

No novo sistema tributário, a Câmara já havia aprovado a isenção para produtos de higiene menstrual, como absorventes, tampões higiênicos, coletores menstruais e calcinhas absorventes. No entanto, o Dispositivo Intrauterino (DIU), permaneceu com os 26,5% de imposto no preço final.

Isso mudou ao final da votação, na noite de quarta-feira. Além do DIU, o pão de forma e o extrato de tomate foram adicionados ao grupo de itens que vão ter redução de 60% dos tributos. Dessa forma, o consumidor, ao invés de pagar 26,5% em cima do preço final, vai pagar 10,6%.

Alíquotas para todos os medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os remédios produzidos em farmácias de manipulação também receberão a mesma diminuição de impostos. O Plenário da Câmara rejeitou a emenda que pretendia estender a redução de 60% dos tributos para todos os imóveis.

Com um desconto um pouco menor, reduzindo em 30% do CBS e IBS, o preço final de planos de saúde de animais domésticos serão taxados a cerca de 18,5%.

Fonte: Reforma tributária: entenda o que foi aprovado em votação na Câmara – SBT News

Reduflação corroeu em 3,78% o poder de compra do brasileiro médio em 2023, segundo estudo do IBPT

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) sobre os efeitos da reduflação no Brasil, o poder de compra do brasileiro médio diminuiu 3,78% em 2023. Esse fenômeno, que é caracterizado pela diminuição da quantidade de produto nas embalagens enquanto o preço permanece o mesmo, tem afetado significativamente os consumidores, especialmente em produtos alimentícios e de higiene pessoal.

“O impacto da reduflação é sentido diretamente no bolso do consumidor, que paga o mesmo valor por menos produto. Essa prática tem sido cada vez mais comum e prejudica o poder de compra da população”, afirma Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT.

A reduflação se tornou uma estratégia de mercado onde as empresas reduzem a quantidade de produto nas embalagens sem alterar o preço, resultando em uma percepção enganosa de estabilidade de preços. Esta prática tem sido amplamente adotada em diversas indústrias, sobretudo na alimentícia e de produtos de higiene, onde a diversidade de embalagens facilita a implementação desta estratégia.

Como metodologia, o estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação utilizou dados coletados pelo aplicativo Citizen IBPT, ferramenta gratuita para controle financeiro pessoal. O aplicativo, utilizado por milhares de brasileiros, permite o registro e análise de notas fiscais, proporcionando uma base de dados rica para estudos econômicos. A análise das notas fiscais permitiu identificar padrões de reduflação em diversos produtos.

“Com o Citizen IBPT, conseguimos realizar estudos detalhados e precisos sobre o impacto da inflação e da reduflação no dia a dia dos consumidores. Essa ferramenta nos permite ver de forma clara como os fabricantes têm ajustado as quantidades dos produtos para manter suas margens de lucro”, explicou Amaral.

O estudo destacou que um dos exemplos mais relevantes foi observado no mercado de milho para pipoca, onde a quantidade padrão de 500g foi reduzida para 400g em muitas marcas, sem alteração proporcional no preço. Esta mudança representa uma reduflação de 20%, resultando em um impacto direto no poder de compra dos consumidores.

Além disso, a apuração também abordou os efeitos psicológicos e comportamentais da reduflação, destacando como essa prática pode iludir o consumidor, que muitas vezes não percebe imediatamente a redução na quantidade de produto. “A reduflação não apenas afeta o bolso, mas, também, a confiança do cliente  nas marcas e no mercado”, observou Amaral.

O IBPT oferece algumas dicas aos consumidores sobre como se proteger da reduflação, recomendando aos consumidores que fiquem atentos às informações sobre quantidade e preço por unidade de medida nas embalagens. Verificar se o estabelecimento segue a Lei Nº 14.181 de julho de 2021, que obriga a informação clara sobre os preços por unidade de medida, é fundamental.

“O consumidor deve estar vigilante e informado para não ser enganado. Comparar preços e quantidades, e exigir transparência dos fabricantes e varejistas, são medidas essenciais para minimizar os impactos da reduflação. O estudo do IBPT evidencia a necessidade de maior fiscalização e transparência no mercado, além de uma maior conscientização por parte dos consumidores”, conclui Amaral.

O estudo do IBPT evidencia a necessidade de maior fiscalização e transparência no mercado, além de uma maior conscientização por parte dos consumidores. O Citizen IBPT continua a ser uma ferramenta crucial para o monitoramento e análise do consumo, proporcionando dados valiosos para combater a reduflação e proteger os direitos dos consumidores.

Fonte: Reduflação corroeu em 3,78% o poder de compra do brasileiro médio em 2023,… – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br) 

Muito dinheiro: acreanos pagarão quase R$ 3 bilhões em impostos no segundo semestre de 2024

Segundo a  projeção do impostômetro, ferramenta de estimativa de tributos criado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Estado do Acre deverá arrecadar, no segundo semestre de 2024, R$ 2,98 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais.

Já no início desse ano, no primeiro semestre os acreanos pagaram R$ 2,93 bilhões em impostos. Com isso, 2024 deve fechar com uma arrecadação de quase R$ 6 bilhões no estado.

Entre os tributos federais estão Cide, Cofins, IOF, IPI, entre outros. Já os principais impostos estaduais são o ICMS, IPVA e IR, enquanto que os municipais são IPTU, ISS, ITBI, entre outros.

Fonte: Muito dinheiro: acreanos pagarão quase R$ 3 bilhões em impostos no segundo semestre de 2024 – O RIO BRANCO

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Sobre o IBPT

Os estudos do IBPT são referências no mercado e visam identificar a carga tributária dos diversos setores da economia brasileira ou de uma empresa, especificamente. Eles fornecem um diagnóstico da tributação que incide sobre determinadas atividades, com dados suficientes para implementar uma gestão tributária e aumentar a competitividade. Realizamos pesquisas corporativas e de setores específicos para reduzir o peso dos tributos por meio de uma gestão tributária eficiente.

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